Jeremias 18.1-13
BEA
a 18.1-17 Este relato em prosa (vs. 1-12 ) mostra como um acontecimento do dia a dia e aparentemente trivial pode se tornar um meio da revelação divina. Na olaria, onde o oleiro faz e refaz os seus vasos, Jeremias descobre a ação de Deus, que modela e remodela o seu povo conforme os seus desígnios. Nos vs. 7-10 , é afirmado expressamente que essa ação de Deus não se limita ao povo de Israel, mas se estende a todas as nações. Ver Jr 1.11-19 , n.; cf. também Is 64.8 ; Rm 9.20-21 .
BEP
18:2 DESCE À CASA DO OLEIRO. Deus ordenou que Jeremias fosse à casa do oleiro; aí observou que o oleiro fazia um vaso de barro. O vaso partiu-se nas mãos do oleiro, o qual o refez, porém, diferente do vaso anterior. Esta parábola contém várias lições importantes sobre a obra de Deus em nossa vida. (1) Nossa submissão a Deus como aquele que molda tanto o nosso caráter quanto o nosso serviço para Ele, determina, em grande parte, o que Ele pode fazer através de nós. (2) Falta de profunda dedicação a Deus, da nossa parte, pode estorvar seu propósito original para nossa vida (cf. v. 10). (3) Deus, se quiser, pode mudar seus planos para a nossa vida (“fazer dele outro vaso, conforme o que pareceu bem aos seus olhos fazer”, v. 4).
MTS - JOINER
Logo se vê que aqui não há referência à eleição individual, e sim a nações e reinos, nem referência a perdição eterna, mas destruição da vida nacional e do corpo político de tal reino... A parábola mostra o método que Deus usa ao lidar com as nações. O oleiro designa, primeiramente, a fabricação de um vaso para honra, e só depois de o vaso quebrar-se em suas mãos é que ele torna a fazer outro vaso, agora inferior.
CB MOODY
A Parábola do Oleiro. 18:1-23.
O trabalho do oleiro, um símbolo do procedimento divino. 18:1-17. Aqui se enfatiza o caráter condicional da profecia. Mesmo a mais inflexível declaração de desgraça, proferida por Jeremias, como a de Jonas (Jn. 3:4), pressupõe uma oportunidade para o arrependimento. Esta parábola também ensina a paciência do divino Oleiro.
2, 3. Casa do oleiro. Provavelmente localizada no bairro dos oleiros no extremo sul da cidade, perto da Porta do Oleiro e do Vale do Filho de Hinom (cons. 19:2, observação ). Sobre as rodas. Eram usadas duas rodas de pedra. A inferior, que era impulsionada pelo artista, era ligada à superior por meio de um eixo, onde o barro era moldado (Eclesiástico 38:29, 30 descreve o processo).
5-11. A homília. Jeová, o Oleiro das nações, é soberano em Sua obra; contudo a Sua soberania reage à vontade de Suas criaturas. Aqui a analogia é interrompida. O barro humano não é passivo como o do oleiro de Jeremias; e se Israel se arrepender, Deus ainda fará dela um "vaso para honra".